Criado por músicos negros como Horace Silver, James Brown e George Clinton, o funk surgiu nos Estados Unidos na década de 60 e somente depois, por volta de 1970, veio para o Brasil, com a formação dos Bailes da Pesada no Rio de Janeiro, liderado por dois pioneiros DJs – Ademir Lemos e Newton Alvarenga Duarte, o Big Boy.
Atualmente, o funk carioca se divide em vários subgêneros. Os mais tocados são o funk ostentação, funk proibidão, brega funk, e Trapfunk.
Neste artigo, vamos explicar para você as características de cada subgênero do funk. Se liga só!
Funk ostentação
Se você é fã desse estilo musical, com certeza já deve ter escutado canções sobre carros de luxo, joias, muitas mulheres, bebida alcoólica “de marca”, festas sem limite, Lacoste, Nike…
Enfim, o funk ostentação surgiu por volta de 2008 e entre os principais representantes do gênero estão MC Guimê e MC Boy do Charmes.
Apesar de ser uma vertente do funk carioca, ele se popularizou em São Paulo e Santos, especialmente nas periferias. Estima-se que haja cerca de 11 milhões de brasileiros que gostam do ritmo.
Funk proibidão
A história do proibidão está intrinsecamente ligada às origens do funk carioca e às tomadas violentas do governo brasileiro nas favelas.
É um gênero muito novo e já dá o que falar com clipes cada vez mais ousados, letras fortemente sexualizadas e com “palavrões” e músicas mais diretas.
O “proibidão” nasceu em 1995 com os MCs Júnior e Leonardo da favela da Rocinha e se mantêm firme até hoje com outros funkeiros.
Brega Funk
Apesar de parecer que é recente, o brega funk começou sua história nos anos 80.
De origem pernambucana, o ritmo cresceu e ganhou muita popularidade por todo o Norte e Nordeste do país. Podemos dizer que ele é uma mistura de diversos sons: o brega, o arrocha e o funk carioca.
O brega funk conquistou o país e foi um dos 5 gêneros que mais cresceu no Spotify em 2018, inspirando até mesmo outros artistas.
Aldair Playboy, MC Bruninho e Dadá Boladão são os grandes representantes desse estilo.
Trapfunk
O “trap” é um subgênero do rap nascido nos anos 2000 no sul dos Estados Unidos, especificamente em Atlanta.
A mistura traz batidas sintetizadas e timbres bem mais melódicos, por isso alguns dizem que o trap é o “emo” atual por conta das suas letras.
Seus principais representantes são WC no Beat e PK.
E aí, qual subgênero do funk você mais curte? Conte para nós da Murb.