A música tem o poder de mover nossas emoções, nos transportar para diferentes momentos e lugares e, o mais importante, pode ser uma forma eficaz de terapia, hoje vamos falar sobre musicoterapia.
Neste artigo, vamos explorar os muitos benefícios da musicoterapia como terapia para as pessoas, examinando como ela pode afetar positivamente nossa saúde mental, emocional e física.
Além disso, destacaremos informações atualizadas sobre a música como terapia reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e exemplos recentes de pesquisas que apoiam esses benefícios.
Também exploraremos gêneros como a música urbana, o rap, funk, trap, bregafunk e entre outras vertentes que desempenham um papel significativo na musicoterapia.
A Música como Terapia: Uma Jornada de Bem-Estar
A terapia musical é uma prática reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que a define como o uso da música para promover a saúde e o bem-estar.
Ela pode ser aplicada no tratamento de uma ampla variedade de condições, incluindo doenças físicas, mentais, problemas de desenvolvimento e saúde mental.
Um dos benefícios mais notáveis da musicoterapia é a redução do estresse e da ansiedade. A música tem a capacidade de relaxar a mente e o corpo, diminuindo os níveis do hormônio cortisol, associado ao estresse.
Expressão e Comunicação Emocional
A música fornece um canal de expressão emocional, muitas vezes usado para ajudar as pessoas a lidar com sintomas de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e outros distúrbios mentais.
Uma ferramenta valiosa para a estimulação cognitiva, beneficiando particularmente aqueles com doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Além disso, a música melhora o humor e a qualidade de vida.
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Terapia Musical em Diferentes Contextos
A terapia musical é realizada de várias maneiras, incluindo a criação de música, interpretação musical e movimento com música. Essa versatilidade permite que as intervenções sejam adaptadas às necessidades individuais, é aí que entra a música urbana.
Música Urbana na Musicoterapia
Gêneros musicais como a música urbana, dentre eles o rap, trap, funk, brega funk entre outros subgêneros, desempenham um papel significativo na musicoterapia, especialmente entre aqueles que buscam uma forma de expressão autêntica.
As letras profundas e muitas vezes emotivas desses gêneros podem servir como uma ferramenta poderosa para a comunicação de experiências e emoções, dando espaço para manifestar suas condições sociais e também um momento de descontração entre amigos.
Terapeutas musicais frequentemente incorporam elementos desses gêneros nas sessões de musicoterapia, permitindo que os pacientes se expressem de maneira única e significativa.
Pesquisas Atuais:
- Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) em 2022 revelou que a musicoterapia reduz a dor e a ansiedade em pacientes com câncer.
- Um estudo publicado no Journal of Music Therapy em 2021 constatou que a musicoterapia melhorou as habilidades sociais em crianças com autismo.
- Um estudo publicado no Journal of Clinical Psychiatry em 2020 confirmou que a musicoterapia foi eficaz no tratamento da depressão em adultos.
Conclusão Sobre Musicoterapia
A música é uma ferramenta terapêutica poderosa, reconhecida pela OMS, que oferece uma série de benefícios para a saúde mental, emocional e física.
Ela reduz o estresse, melhora o humor, estimula a cognição e promove a saúde mental. A pesquisa atual destaca os resultados positivos da musicoterapia em diversas condições, confirmando sua eficácia.
Se você está interessado em explorar os benefícios da musicoterapia, entre em contato com um profissional de saúde mental formado em musicoterapia.
Esta forma segura e não invasiva de terapia pode ser utilizada por pessoas de todas as idades e condições, proporcionando uma jornada de bem-estar através da harmonia da cura, inclusive com a contribuição de gêneros da a música urbana.