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Motoboy não, MOTOGIRL!

Conheça as mulheres que estão tomando conta dessa profissão!

Pesquisas indicam que cerca de 25% do total de motociclistas no Estado de São Paulo são do sexo feminino.

Em uma profissão de maioria masculina, as mulheres enfrentam diversos desafios em ser motogirls. Por conta da pandemia e a necessidade de fechamento do comércio para a prevenção à Covid-19, os serviços de delivery se tornaram uma opção para as pessoas que perderam ou tiveram a renda reduzida.

Com isso, o número de mulheres na profissão aumentou. No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre a rotina dessas guerreiras, boa leitura!

Segundo dados do Detran do estado de SP, de janeiro de 2019 a janeiro de 2021, houve um aumento de 8% no número de mulheres habilitadas em todas as categorias para a condução de motocicletas, passando de 2,2 milhões para quase 2,5 milhões.

Além disso, o número de mulheres habilitadas a pilotar motocicletas cresceu 95,7% entre 2011 a 2020, segundo informações do Denatran. Analisados pela Abraciclo, Associação dos Fabricantes de Motos, os dados revelam que até novembro do ano passado, já haviam 7.833.121 mulheres motociclistas no país. No início da década passada, elas somavam 4.002.094 de carteiras de habilitação na categoria A.

O relato da maioria das mulheres dessa profissão é quase sempre o mesmo: começaram a fazer entregas como forma de renda extra para poder “chegar até o final do mês” e acabaram descobrindo uma fonte de renda que muitas vezes supera o salário que antes recebiam, e acabam indo de cabeça no mundo das Motogirls.

A maioria também relata piadas e chacota de parte dos colegas Motoboys, e de serem confundidas com homens quando estão de capacete + roupa de motociclista.

Mesmo com todo o reconhecimento de mulheres na categoria, e o número de motogirls aumentando, a maioria ainda acredita que falta mais respeito. Infelizmente, em pleno século 21 a sociedade insiste em caracterizar um trabalho como ‘de homem’ e já vem com patriarcado antiquado.

Por se tratar de serviço essencial o fluxo vem aumentando consideravelmente, porém, vemos muitos profissionais de outras áreas que ficaram desempregados por conta da pandemia e que tem moto se cadastrando em apps e indo para as ruas fazer entrega.

No final do dia, lugar de mulher é onde ela quiser, e onde ela possa se sentir feliz.
Cada ser humano deve ser livre para exercer a profissão que preferir, ou que puder!

Infelizmente, o assunto ainda precisa ser discutido, pois essas mulheres precisam de mais visibilidade e menos preconceito, além dos riscos que correm diariamente exercendo a profissão, então, faça o favor de dar “aquela moral” na próxima vez que se deparar com uma Motogirl!

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