Empoderamento feminino dentro e fora dos palcos!
O movimento começou em 2000 e reflete na presença de mulheres no funk atualmente.
Ainda que as mulheres sempre estivessem presentes durante toda a história do funk, desde que o estilo musical começou a ganhar espaço no país, as vozes masculinas eram as mais comuns a serem ouvidas.
Com o passar do tempo, as mulheres começaram a ter mais visibilidade no funk, tendo Taty Quebra-Barraco como a pioneira de um movimento de empoderamento feminino através da música. Ela lançou o primeiro álbum em 2000, e entre críticas positivas e negativas, logo se tornou um sucesso.
Taty canta sua vivência na periferia, e logo mulheres do país inteiro se empoderam com suas letras sobre libido e liberdade feminina.
Entre muitas realizações, foi apresentadora e mentora do primeiro reality show de funkeiras em 2015, o Lucky Ladies, que apresentou ao país novas vozes femininas do funk, como Mc Carol.
Um grande nome do funk, e também conhecida como Carol Bandida ou Carol de Niterói, já era reconhecida no cenário carioca por seu sucesso “Minha vó tá maluca”, de 2012, mas a partir do reality show recebeu notoriedade no país inteiro.
Desde então, MC Carol teve grandes sucessos como “100% Feminista”, “Não Foi Cabral” e “Delação Premiada”, que abordam temas como movimento feminista, história do Brasil, e o sistema criminal no país. Com sua música, MC Carol traz questões a serem questionadas por toda nossa sociedade.
O empoderamento feminino dentro do gênero musical vai além dos palcos: exemplo disso é a Frente Nacional de Mulheres no Funk. Segundo o site Fundo Brasil, a organização propõe a discussão de políticas públicas com atividades que permitam diálogos temáticos, como debates, cursos de formação e atuação direta no cenário.
A Diretora da organização, Renata Prado, é professora e dançarina de funk, educadora, e uma das organizadoras da Batekoo, festa criada para ser um ambiente seguro para pessoas LGBTQI+. Sua atuação dentro e fora dos palcos cria movimentação e questionamentos necessários para o empoderamento da mulher no funk.
A presença de vozes femininas no funk é de extrema importância para que mais mulheres o identifiquem como um lugar de empoderamento, onde elas vêm conquistando cada vez mais espaço e tem potência para ser ainda maior.
O funk tem várias vertentes, com batidas e temas diferentes, e as mulheres têm contribuído muito em todas elas. Cada uma do seu jeitinho, elas fazem sucesso e mostram que vieram pra quebrar tudo, inclusive os estereótipos! Bora conferir?
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Ludmilla
Ludmilla começou a carreira como MC Beyoncé, por causa da semelhança com a diva do pop. O sucesso veio com o hit Fala Mal de Mim, em 2012, quando ela tinha só 17 anos. E era só o começo da lista de hits da cantora!
Lexa
Ela começou sua carreira de forma independente, se apresentando em bailes no Rio de Janeiro. Seu primeiro single, Posso Ser, foi lançado em 2014 e foi sucesso imediato. O hit mais recente da cantora é Amor Bandido, com MC Kekel.
MC Carol
Ela ficou famosa na internet por colocar críticas sociais em suas letras e inverter os papéis nas músicas, tirando a mulher do lugar de submissa. MC Carol é dona de hits como Meu Namorado É Mó Otário, Não Foi Cabral e Minha Vó Tá Maluca. Ao lado de Karol Conka, ela lançou a música 100% Feminista, na qual fala um pouco da realidade de violência que fez parte de sua trajetória.
Pocah
Antes conhecida como MC Pocahontas e agora como Pocah, Viviane de Queiroz Pereira começou sua carreira musical em 2010, quando tinha só 16 anos. Seu apelido veio por causa da descendência indígena e da semelhança com a princesa Pocahontas. Ela arrasou em 2019 com o single Não Sou Obrigada.
Valeska
E a gente vai pro baile de que mesmo? Acertou quem disse de sainha. Valesca começou no funk como líder da Gaiola Das Popozudas, em 2000. Com o grupo, fez sucesso com Agora Eu Sou Solteira. Já em 2013, em carreira solo, ela estourou com a música Beijinho No Ombro.
Crescimento das mulheres no funk
As mulheres têm um papel importantíssimo na história da música brasileira, e a música também tem um papel fundamental na história da luta feminina por direitos iguais. Dá só uma olhada nesse post cheio de cantoras brasileiras incríveis pra entender melhor!
Deu pra perceber aqui a grande contribuição das mulheres desde o funk antigo até as vertentes mais atuais — Desde Tati Quebra-Barraco, Valeska e Perlla, lá nos anos 2000, até MC Loma e As Gêmeas Lacração, que ajudaram a disseminar o brega funk pelo Brasil inteiro, a história do funk é cheia de musas.
Anitta, por exemplo, se tornou uma diva da América Latina, construiu uma carreira milionária e vive lançando tendências.
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