Na semana passada aconteceu algo que entrou para a história da música nacional: Anitta alcançou o Top 1 do ranking Global com a música “Envolver” no Spotify. Posição jamais alcançada por NENHUM outro cantor latino em uma música “solo”.
De acordo com um levantamento feito, a partir das 200 músicas mais ouvidas no Spotify em 51 países, o funk é o gênero brasileiro que, ao mesmo tempo em que é muito escutado no Brasil, consegue ter sucesso internacional.
O sucesso de Anitta, que tem suas raízes no Funk, abre nossos olhos para uma verdade escancarada na cara das listas de “Top Global”: Funk é o gênero musical brasileiro mais ouvido em países estrangeiros. Sim, já ultrapassamos o Samba e a Bossa Nova, ritmos que historicamente, descrevem o Brasil para os gringos. Mas, como foi que aconteceu essa “virada”? No post de hoje, vamos falar um pouco mais sobre isso.
Em 2017, Mc Fioti, com uma flauta de Bach, graves esparsos e refrão contagiante compôs o sucesso Bum Bum Tam Tam, que ganhou o Brasil e o mundo de uma maneira, que se tornou a primeira música brasileira a alcançar a marca de 1 bilhão de visualizações no YouTube, com direito a Remix com o Colombiano J Balvin!
Outro que também faz sucesso e quebrou barreiras idiomáticas, é o Mc Kevinho. Em 2019 o Funkeiro levantou multidões no Lollapalooza Chile, sem cantar em espanhol ou fazer parcerias com gringos. Ele também teve a música Olha a Explosão no Top 200 de 28 países, com alcance maior na América do Sul.
Vai Malandra foi outro Hit da Anitta que quebrou recordes, levando o Funk para o mundo. O funk eletrônico é um dos hits da cantora mais conectados com o Brasil e também tocou muito no exterior. Chegou ao Top 200 de 15 países, incluindo Suíça e Hungria, além dos latinos.
“Parado no bailão”, funk de Mc L Da Vinte e Mc Gury. Além de ter conquistado o Brasil, top10 do Spotify no país, também é uma das mais ouvidas no mundo, ao lado de outros sucessos de artistas, como por exemplo Mc Zaac e DJ Yuri Martins.
Resumindo, além de conquistar o mercado musical brasileiro, o Funk também ultrapassou fronteiras internacionais e se firmou em vários países do mundo, tornando-se o gênero musical brasileiro mais ouvido no exterior atualmente.
Claro, muitas pessoas são responsáveis por isso! Entre os embaixadores do funk no exterior está Daniel Haaksman. Ele foi um dos convidados do mês no passeio cultural da cidade, mas a visita teve que ser cancelada devido às medidas de segurança para controlar o surto de coronavírus.
Ele é um DJ, produtor, jornalista e dono de uma gravadora alemã com sede em Berlim. Foi a primeira vez que ele mostrou a música das favelas do Rio para um público internacional.
Foi quando lançou a coletânea Rio Baile Funk Favela Booty Beats em 2004. Em 2013, lançou “Toma Que Toma” (Man Recordings, Man 081), também em homenagem ao Brasil.
E aí, você já sabia que o Funk é tão conhecido lá fora?
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